A resposta bíblica é: sim, porque toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra. (2Tm 3.16).
O Salmo 90 não é uma exceção.
Foi escrito por Moisés, homem de Deus. "Homem de Deus" é o jeito que o Antigo Testamento usa para descrever um profeta de Deus. Moisés, como todo verdadeiro profeta, cheio do Espirito Santo, fala revelações inspiradas pelo próprio Deus. Não fala supostas revelações que se focalizam no homem, que glorificam e valorizam o homem e os seus desejos. Ao contrário, ele fala revelações de verdades fundamentais, verdades básicas, sobre a grandeza e majestade de Deus, sobre a humildade do pobre pecador, e sobre a gloriosa salvação que Deus executou para o Seu povo.
Moisés escreveu este
salmo na época em que o povo de Israel estava andando 40 anos no
deserto. Estes 40 anos eram um castigo sobre Israel. Mas o valor deste
Salmo não se restringe ao povo de Deus naquela época e naquela
situação. O Salmo revela verdades fundamentais sobre Deus, sobre o
estado do homem pecador, e sobre a salvação pela graça. Em 3.500 anos,
nenhuma destas coisas mudou. Deus permanece, como ele sempre vai
permanecer, o mesmo Deus: eterno, imutável. O homem ainda permanece
pecador, vivendo num mundo que está sofrendo a maldição de Deus sobre a
rebelião do pecado. E hoje, como há 3.500 anos, a única esperança para o
pobre pecador é buscar a face de Deus e a Sua graça.
Temos um refúgio. Temos
um abrigo seguro. Podemos com alegria entrar o ano novo; podemos criar
nossos filhos, fazer nossos trabalhos, lutar a boa luta, porque nossas
vidas estão ocultas com Cristo em Deus. Nós não confiamos em nós mesmos,
em nossas obras, mas temos um refúgio estável, inabalável, eterno, em
Deus! "Aquele que confessar que Jesus é o filho de Deus, Deus permanece
nele, e ele em Deus. Deus é amor, e aquele que permanece no amor
permanece em Deus, e Deus, nele."
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