segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O ADULTERIO , PORQUE MUITOS TRAEM???



Várias pesquisas realizadas no Brasil indicam que a grande maioria dos homens e 50 a 60% das mulheres têm praticado ou praticam o adultério ou, como se diz na linguagem mais em uso, “transam” com pessoas que não são sua esposa ou seu marido. Com a ênfase dada ao sexo na TV, no cinema, na literatura, e até nas instituições de ensino, chegando ao extremo da obsessão, não é de se admirar que o homem secular, sem a convicção espiritual e os princípios da Palavra de Deus, caia nesse pecado.
O crente em Cristo, porém, não cai nesse pecado. Ele entra nele aos pouquinhos. Isso porque não observa a sinalização que o adverte do perigo. Faz vista grossa a esses sinais porque, embora não deseje precipitar-se no abismo da desgraça da imoralidade, quer sentir pelo menos um pouco a gostosura dos seus prazeres. Assim, avançando sinal após sinal, deixa a vida pegar embalo no caminho errado até ao ponto de não conseguir mais fazer a manobra de frear para evitar o desastre. Diz, então, que “caiu no pecado”, quando este, de fato, há tempo já estava no seu caminho.

O primeiro sinal é falta de carinho e afeto na conversa e relacionamento cotidianos com o cônjuge. A comunicação começa a limitar-se a frases como: “Tive um péssimo dia no escritório hoje”; “Já pagou a conta do dentista?”, ou, pior ainda: “Você já gastou todo o dinheiro que lhe dei no mês passado?”; “Se você não comprar logo uma geladeira nova, eu simplesmente vou parar de cozinhar”.

Quando você percebe que é difícil conversar com sua esposa ou seu marido com aquela linguagem carinhosa que usava durante o namoro, tome cuidado – é um dos primeiros sinais de perigo.

Perto desse sinal vem outro: a falta de conversa sobre assuntos espirituais, a leitura da Bíblia em conjunto e a oração com a esposa. Quando essas coisas não fazem parte da vida conjugal, é um sinal de alerta. Prosseguindo nesse caminho pode haver adultério mais adiante.
Há mais sinais. Quando você começa a compartilhar os problemas de relacionamento no lar com algum amigo ou amiga do sexo oposto, você está aproximando-se mais do perigo. Freqüentemente essa outra pessoa tem problemas também, e está disposta a ouvir, a conversar e demonstrar simpatia, o que gera ainda mais intimidade.

Não demora muito para que aconteça o “toque inocente”. O patrão põe a mão no ombro da sua secretária ao pedir que ela digite uma carta; ela encosta seu corpo ligeiramente no dele ao entregar a carta pronta, depois um abraço fraternal, um beijinho no rosto. Você argumenta que não há nada de errado nisso, que é apenas amizade.

Quando você percebe que é difícil conversar com sua esposa ou seu marido com aquela linguagem carinhosa que usava durante o namoro, tome cuidado.

Se você não retroceder, haverá um envolvimento emocional que provavelmente o arrastará para a fossa fatal do adultério. E com amargura de coração você dirá – “Caí no pecado”. Não, você não caiu... você entrou nele aos pouquinhos.
Aos poucos vocês estão gastando mais tempo juntos. “Acontece” que saem para o almoço na mesma hora e “por que não almoçarem juntos”? Ela precisa pegar o metrô para ir para casa; “por que não levá-la no seu carro?” Você precisa trabalhar duas horas extras para terminar o projeto, e ela, sendo boa amiga, fica também para ajudar. Se parar um pouco para pensar, você perceberá que tem prazer na companhia dela ou dele. Não, vocês não estão dormindo juntos mas estão em grande perigo. Nessa altura, o sinal é um luminoso vermelho piscando a todo vapor. 


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